quarta-feira, 19 de março de 2008

A maioria pensa errado?

Dos sete reforços do ABC para o inicio da temporada 2008 apenas um rendeu, ou seja, jogou futebol. Audálio foi uma exceção entre Marco Antonio, Ronildo, Fábio Costa, Marcelinho e outros. O volante, que acabou sendo utilizado por Ferdinando como zagueiro era visto pela imprensa e pela torcida como sendo o melhor entre todos os nomes citados, inclusive o único com potencial para ajudar a equipe na série B. Mas Audálio foi embora, o ABC, segundo o jogador, o dispensou, devolveu ao Coruripe, time alagoano. Com a saída de Audálio o ABC perde uma peça importante na composição para a tão sonhada segundona.

terça-feira, 18 de março de 2008

Terceira força? Que nada!

De terceira força do futebol da capital o Alecrim passou a ser a primeira, pelo menos no segundo turno do estadual o alviverde desbancou o favoritismo de ABC e América e nas semifinais reina sozinho. Nem mesmo as condições precárias de treinamento e até financeira tiraram a vontade e o espírito aguerrido dos comandados de Erandyr Montenegro. Talvez o salário de um jogador de ABC ou América pague toda o time do Alecrim, mas não paga a determinação e vontade de crescer profissionalmente de Patané, João Paulo e companhia.

Mudanças Radicais

O que danado acontece com o América? Que fase é essa? O clube já está na terceira tentativa, depois da fracassada campanha de 2007, e nada mudou. Primeiro veio Paulo Moroni, a missão dele era montar uma base para 2008 e sobretudo ganhar a Copa RN de 2007 como forma de terminar o ano um pouco melhor do que como começou. Não deu certo. Moroni perdeu o título e o emprego. Chegou então Carlos Rabello, um treinador esquisito, de poucas palavras com a imprensa, até parecia se esconder dos repórteres. Com ele tudo poderia ser diferente. A quantidade de contratações idem. Nada. O América continuou o mesmo, nem entre os quatro melhores do primeiro turno ficou. Por último vem Roberto Cavalo. O discurso é de verdadeiras transformações, com Cavalo o América desenhava um padrão, chegou a ter três atacantes, venceu a primeira partida, mesmo sem convencer, a segunda, e nada de um bom futebol, mas a torcida já começava a se empolgar com o grupo, o empate com o ABC então, fez com que muitos olhassem com bons olhos para o time. Pura ilusão. Na partida seguinte, contra o Santa Cruz, o América confirmou ser limitado. Mas foi na partida diante do Potiguar que a torcida de forma consensual entoou um grito bem familiar, principalmente em jogos no Machadão: "queremos jogador". A torcida tem razão, eles não merecem tudo isso. O pior: o América já contratou trinta jogadores, muito? talvez não, comparado aos cinquenta e cinco que foram utilizados em 2007. Ninguém melhor que o América pra confirmar a máxima primitiva de que quantidade não representa qualidade. Daqui pra frente ou usa critérios ou o clube vai amargar uma posição ingrata na série B. O que o América precisa é verdadeiramente de uma mudança radical, a partir da própria diretoria.

ABC na busca pelo Bi

O ABC vai ter um bom período para treinar - algo em torno de vinte dias, recuperar os jogadores em tratamento no departamento médico e ainda poder utilizar algum reforço nas duas partidas da final do campeonato estadual. Até lá muita coisa pode mudar no elenco e até mesmo na formação da equipe titular de Ferdinando Teixeira. A queda de rendimento de todo o grupo é o que mais preocupa, e independentemente que ela seja coletiva ou individual cada um dos jogadores reconhece o problema. Pelo menos foi o que me disse o lateral Bosco. O dono da camisa 2 disse reconhecer a diminuição no ritmo de jogo sobretudo do primeiro para o segundo tempo.