segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O "avaliômetro" do América

O América jogou por terra a desconfiança iniciada a partir da sequência de quatro jogos que não conseguiu vencer. Mas isso é passado. Hoje, o time acumula três partidas sem conhecer outro resultado que não seja a vitória, sem falar que em todas elas prevaleceu a evolução do futebol da equipe, a típica história do vencer e convencer.

Se foi a pressão exercida pelos dirigentes, inclusive com uma espécie de ultimato, quem originou tal mudança ninguém sabe. Verdade mesmo é que a atitude do elenco é outra, o desempenho individual de alguns jogadores também.

No jogo, desta quarta-feira (15), contra o Santa Cruz será possível avaliar, de maneira quase definitiva, o quanto o América evoluiu ou se tudo não passou de uma simples melhora, porém passageira.

ABC precisa reencontrar o rumo certo



O ABC terminou a primeira fase como líder do campeonato, inclusive, com a vantagem de disputar o jogo da semi-final em casa, ao lado da torcida. Mas essa vantagem alvinegra termina por aí. Em franca queda de qualidade nessa reta final, o time de Leandro Campos não acena com a possibilidade de ser melhor, ou quem sabe, de ser o que foi até bem pouco tempo: favorito.

A suada vitória sobre o Palmeira expressou bem o quanto angustiante tem sido para o torcedor alvinegro acreditar numa vindoura grande exibição.

A espera de Basílio, o treinador não definiu o time. Se bem que o ABC precisa muito mais do que um Basílio, o time necessita de um "facilitador" no meio de campo, sem falar que Jérson não não deve ser sobrecarregado, na verdade nem pode.

O bom momento alvinegro ficou pelo caminho. Cabe, agora, recuperá-lo.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Pra descontrair

Reza a lenda que uma equipe esportiva estava escalada para a transmissão de um jogo promovido por uma prefeitura interiorana, uma atração que renderia certa receita para a emissora. Pois bem: no dia da partida os "profissionais titulares" da rádio, leia-se o narrador e o repórter, estavam sem nenhuma condição, como se o cérebro de ambos estivesse perturbado pela ação do álcool.

Mas haveria de a emissora encontrar uma solução, a receita financeira era garantida, nada poderia impedir a tal transmissão. Não se sabe de quem ao certo partiu a ideia, mas o fato é que João e Paulinho foram os escolhidos, narrador e repórter, respectivamente. Paulinho até tinha uma certa intimidade com o futebol; João não.

Iniciada a partida João não se deixou intimidar pela inexperiência, a narração era, na verdade, detalhista. Dizia João: ... " o três tocou pro cinco, o cinco para o oito, agora é o dez quem tem a bola nos pés. O jogo assim seguia até Paulinho interromper o narrador comunicando-o da entrada de um porco, no linguajar a lá Paulinho "um poico havia entrado em campo". João não titubeou, de pronto respondeu: "Mas Paulinho, confira aí porque na minha lista não tem não esse poico..."

Mudança à vista?


Nem só a chegada dos jogadores contratados tem marcado os primeiros dias de temporada no ABC. Na primeira entrevista do ano o técnico Leandro Campos surpreendeu. O treinador acenou com a possibilidade em utilizar três homens de frente, isso mesmo, o técnico alvinegro se mostra decidido em abrir mão da retranca, marca que o rendeu tantas críticas ano passado.

Rufem os tambores

Ano novo e com ele a esperança do torcedor é renovada, e isso pouco importa se na temporada anterior o desempenho do time tenha sido animador. Nem aconteceu o ponta pé inicial do Estadual e as torcidas, sobretudo de ABC e América, já fazem as previsões, aderem a interrogação mais propagada a cada inicio de temporada: quem tem o melhor time?.


No ABC a ausencia da base, característica tão marcante do clube nos últimos anos, vai aos poucos sendo superada com contratação de jogadores tecnicamente confiáveis, pelo menos para a disputa de um campeonato potiguar. O setor de ataque, o mais prejudicado com a saída de jogadores, é o que requer mais atenção dos alvinegros. Ou seja, o desafio de Washigton e o jovem Pingo é manter a média de ex-new ídolos como João Paulo, Bombinha, Leandrão e Lins.


No América além do acesso o torcedor de alguma maneira se mostra motivado pela mudança de postura da diretoria na montagem do novo elenco, haja vista que o América resolveu ir na contra mão dos últimos anos, e agora manteve uma base, contratou outros bons nomes e garante ao técnico Flávio Araújo um time se não ideal, mas com um entrosamento bem adiantado.


Sendo assim, não é fácil mesmo trabalhar com a futurologia, o quadro atual impede qualquer tentiva nesse sentido, ou pelo menos até a bola rolar. Essa realidade até me fez recuar de alguns pré-julgamentos.