terça-feira, 18 de março de 2008

Mudanças Radicais

O que danado acontece com o América? Que fase é essa? O clube já está na terceira tentativa, depois da fracassada campanha de 2007, e nada mudou. Primeiro veio Paulo Moroni, a missão dele era montar uma base para 2008 e sobretudo ganhar a Copa RN de 2007 como forma de terminar o ano um pouco melhor do que como começou. Não deu certo. Moroni perdeu o título e o emprego. Chegou então Carlos Rabello, um treinador esquisito, de poucas palavras com a imprensa, até parecia se esconder dos repórteres. Com ele tudo poderia ser diferente. A quantidade de contratações idem. Nada. O América continuou o mesmo, nem entre os quatro melhores do primeiro turno ficou. Por último vem Roberto Cavalo. O discurso é de verdadeiras transformações, com Cavalo o América desenhava um padrão, chegou a ter três atacantes, venceu a primeira partida, mesmo sem convencer, a segunda, e nada de um bom futebol, mas a torcida já começava a se empolgar com o grupo, o empate com o ABC então, fez com que muitos olhassem com bons olhos para o time. Pura ilusão. Na partida seguinte, contra o Santa Cruz, o América confirmou ser limitado. Mas foi na partida diante do Potiguar que a torcida de forma consensual entoou um grito bem familiar, principalmente em jogos no Machadão: "queremos jogador". A torcida tem razão, eles não merecem tudo isso. O pior: o América já contratou trinta jogadores, muito? talvez não, comparado aos cinquenta e cinco que foram utilizados em 2007. Ninguém melhor que o América pra confirmar a máxima primitiva de que quantidade não representa qualidade. Daqui pra frente ou usa critérios ou o clube vai amargar uma posição ingrata na série B. O que o América precisa é verdadeiramente de uma mudança radical, a partir da própria diretoria.

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